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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

a tal erva


Eu achava que quando eu fizesse esse blog, eu não falaria mal de ninguém, nem criticaria tanto as pessoas. Bem, vou começar...

Quando eu era criança sempre ouvi meu pai dizer que se alguém me oferecesse drogas era pra negar, que era ruim pra saúde, que a pessoa vira uma viciada etc., fora os comerciais de TV que mostravam a perfeita Eliana, aquela dos dedinhos, falando a mesma coisa: diga não às drogas.
Vou confessar que a primeira vez que eu tive contato direto com a maconha, eu tinha 19 anos e quando me ofereceram me assustei e fingi ser uma coisa super natural. Estas mesmas pessoas fizeram a famosa rodinha na praia, começaram a passar e quando chegou a minha vez lembrei da Eliana, então eu disse: não obrigada; e me respeitaram, aceitaram a minha opção de não fumar. Fiquei muito tempo sem ter contato com essa “droga”. Quando entrei pra faculdade, confesso que nem sabia o que estava fazendo naquele lugar, eu sabia que as pessoas fumavam, mas nunca vi o ato. Então achei que “tudo bem”. Anos passaram e já na faculdade de comunicação esse número de conhecidos usuários aumentou estrondosamente, continuei achando, ou fingindo ser natural.

Na verdade eu acho que cada um sabe o que está fazendo e faz o que quer e porque quer.

Uma vez eu estava com amigos em uma viagem e confesso que tive curiosidade de experimentar, eu já estava com 25 anos, achei que não faria mal, e não fez. Nenhum efeito surtiu em mim. Experimentei mais 3 vezes até ter o sintoma de ficar como uma retardada, sem conseguir pronunciar as palavras perfeitamente, e foi só essa a reação que eu tive. Desisto, isso não faz um efeito legal, nada de bom acontece, a não ser que as pessoas gostem de se sentir retardadas.

Nunca me importei dos meus amigos freqüentarem a minha casa e fumarem lá dentro, apesar de eu não fazer parte da rodinha, mas acho que também não se deve ultrapassar o espaço dos outros (se lembra da aula de ética?? Aquela parada de moral, sociedade, limites, etc.) e muito menos desrespeitar a ninguém que esteja presente. Uma vez uma amiga se incomodou e foi pro lado de fora de casa. Sem problemas.

Achei muito feio e achei que foi falta de caráter quando esses mesmos amigos mentiram sobre um fato que acabou, pelo menos pra mim, com a confiança e respeito que eu tinha por todos eles, acrescentaram ao que seria um delicioso brigadeiro, a tal da erva do inferno, e tiveram a cara-de-pau de dizer que não. Como se eu tivesse nascido ontem, e como se eu não tivesse ouvido os comentários sobre desperdício além de o sabor também ser muito desagradável, inclusive alguém pode me responder se não era maconha o que eram aquelas folhas e cabinhos que estavam saindo da minha boca a cada pouco de brigadeiro que eu colocava na boca e fazia careta? Orégano que não era.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Era só o que faltava

Pra começar, vou falar sobre um assunto um tanto polêmico e espero não ser mal julgada pela minha opinião. Até porquê não estou aqui pra fazer propaganda de ninguém.

Estava eu no meu trabalho hoje, quando recebo uma ligação da minha irmã, o que acontece com grande freqüência, já que ela está desempregada e fica em casa assistindo televisão a manhã toda. A grande notícia foi:

-Yúla, você não sabe a nova
- O quê que foi dessa vez, Yri?
- O advogado do Fernandinho Beira-Mar falou na televisão que seu cliente pretende abandonar o tráfico.
- Como é que é??? Agora ele quer ser um mero assalariado??? Ele quer ganhar quanto por mês, um salário mínimo?
- É, deve ser isso mesmo.
- Só falta agora ele se candidatar a Presidente do Brasil, apesar dele já ser, só vai ter o título reconhecido, porque todo mundo sabe que quem manda e desmanda no Brasil é ele. E se ele se candidatar, tem o meu voto! Afinal, ele é inteligente, entende de estratégia, administração e sabe atingir seus objetivos.

É mole?? Não duvido que isso possa um dia vir a acontecer, se Fernando Collor de Mello, Clodovil, a "Mãe loira", foram eleitos, independentemente do cargo, qualquer pessoa inteligente pode assumir um cargo na política do Brasil, já que eles pretendem mesmo que o povo continue ignorante e trocando seu voto por um saco de farinha ou um chinelo velho.