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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Os absurdos que já não nos assustam


Os absurdos que vejo nos telejornais.

Ultimamente já não nos assustamos mais ao ver no telejornal o anúncio de que mais uma criança foi assassinada pelos pais, ou familiares. Ou que o pai aprisionou a filha por mais de 20 anos e teve 7 filhos com ela, sem que ninguém soubesse.
A violência é tão absurda que chega ao ponto de não existir uma forma de detê-la.
Um dia é um pai que tem a coragem de jogar a filha pela janela, sabe-se lá qual o motivo, mas a frieza dessa barbaridade é notória. Como pode um cara pegar uma criança, por pior que ela fosse, e jogar do 6° ou do 1º andar (o que não vem ao caso)? Que direito ele tem de fazer isso? Segundo a perícia, ele teve a coragem de olhar pra cara da menina antes de solta-la pelo ar. O que se passa na cabeça de seres assim?
Pois é, além disso, são milhares de casos de mães que desprezam seus filhos num rio, ou na porta da casa de alguém, ou que simplesmente jogam fora nas latas de lixo. Na hora de fazer o filho é muito bom, mas peito pra criar não tem. Então tem que ter responsabilidade. O mínimo que pessoas devem ter é respeito pelo próximo.
Na minha opinião, o Brasil deveria ter um controle de natalidade como na China, cada casal só tem o direito de ter 1 ou 2 filhos. Se não tem como criar, que faça a cirurgia de esterilização, seja a laqueadura das trompas e/ou a vasectomia.
Pelo meu entender, a violência acontece justamente pela falta de instrução das pessoas, se não existisse a superpopulação nas famílias, hoje teríamos pessoas mais felizes e mais centradas. Pessoas melhores preparadas nos dias de hoje, nem pensam em ter filhos.
Ter filho é caro, desgasta, prende, etc. E quantas pessoas querem dar do bom e do melhor aos seus filhos?
Será que as pessoas que vivem nesse mundo violento, digo, que participam dessa violência, seja ela doméstica, seja ela urbana, violência ao patrimônio, ou até mesmo violência contra a humanidade e a natureza, será que essas pessoas são felizes, ou ainda podem ser? Acho muito difícil.
É muito fácil chegar e dizer que quer paz, quando na verdade nem sabe o significado real desta palavra. Paz é você não ultrapassar o espaço do outro, é não agredir ninguém, nem mesmo com palavras, é querer o bem pra todos, é tentar não ser melhor que ninguém, é ajudar ao próximo, e ser responsável pelos seus atos, sabendo que toda ação gera uma reação, é plantar pra colher os frutos.
Agora voltando às mães que jogam seus filhos fora, sem dó nem piedade, o que leva uma pessoa a fazer isso com um ser tão indefeso? Se lembram daquele caso da menininha dentro de uma sacola plástica na lagoa da Pampulha? Alguém sabe que fim deu aquela criança? E a mãe que era uma doida, ela está presa? E o pai? Por que ninguém nunca procura saber quem é o pai da criança? Qual a reação dos pais (dos homens) quando sabem que seu filho foi jogado numa lixeira, ou deixado embrulhado numa fralda dentro de um matagal? Afinal de contas essas crianças não foram geradas por apenas um óvulo, e até onde eu saiba, nem a ciência, por mais evoluída que seja, consegue fazer com que uma mulher gere um filho sem precisar do espermatozóide.
E outra coisa: já perceberam a quantidade de mulheres que têm o sonho de ser mãe e não podem? É, a realidade no país em que vivemos é muito triste. Uns matam os filhos dos outros, filhos matam seus pais, pais matam seus próprios filhos, mães batem nos filhos achando que é uma forma de educar, o que eu discordo plenamente, quem disse que bater numa criança faz com que ela aprenda?

Segundo o dicionário Aurélio:
PAZ [Do lat. pace.] Substantivo feminino. 1.Ausência de lutas, violências ou perturbações sociais; tranqüilidade pública; concórdia, harmonia: 2.Ausência de conflitos entre pessoas; bom entendimento; entendimento, harmonia: 3.Ausência de conflitos íntimos; tranqüilidade de alma; sossego4.Situação de um país que não está em guerra com outro5.Restabelecimento de relações amigáveis entre países beligerantes; cessação de hostilidades6.Tratado de paz7.Ausência de agitação ou ruído; repouso, silêncio, sossegoPaz podre. 1. Sossego profundo. Fazer as pazes. 1. Reconciliar-se. Jogar à paz. 1. Jogar bastante a fim de saldar as contas com o parceiro. Ser de boa paz. 1. Ter índole pacífica.

Então sejamos mais pacíficos!!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Casamento perfeito


Alguém conhece ou já presenciou um casal que teve esse relacionamento duradouro?
Pois é, eu conheço algumas famílias que mesmo com algumas desavenças, vivem em harmonia, pode ser contraditório este termo, mas é assim mesmo.
Eu venho pensando em relacionamentos ultimamente, e percebo que é bem provável que eu não ache a tampa da minha panela, o sapato pro meu pé descalço, a metade da minha laranja... É que quando eu comento como eu acho que deve ser um casamento pra que ambos sejam felizes, as pessoas acham que sou maluca, ou moderna demais. Vou então falar.
Uma vez eu vi uma entrevista da Rita Lee, onde ela dizia que o segredo da durabilidade do casamento dela era que cada um tinha seu banheiro. Eu acho isso perfeito. Acho que cada um deve ter não só seu banheiro, mas seu quarto, e por que não a sua casa? Por que não continuar morando com os pais? Ou por que temos que obrigatoriamente depois de casados, dormir e acordar todos os dias com uma pessoa, e fazer da vida uma monotonia ou uma rotina? Quero deixar bem claro, que o fato de cada um ter seu espaço, serve para ter maior privacidade, e que nada impede de dormirem juntos uma vez ou outra, o que é até melhor, podemos escolher em que quarto dormir hoje...
Imagine comigo: por que namorar é bom e casar é uma prisão, um tormento? É uma resposta fácil: porque temos que passar a tomar conta do outro, porque temos que acordar com aquela pessoa que pra você era perfeita e de repente, ela acorda com um bafo insuportável, ou fica soltando gases a noite toda, ou porque fala quando dorme, ou tem manias que você não tolera, como por exemplo, não fechar o tubo da pasta de dente. Essas são coisas que acabam enchendo o saco e se tornam brigas freqüentes dentro de um doce lar. É reclamação que o lixo não foi posto pra fora, é reclamação da toalha molhada na cama, as crianças não escovaram os dentes, e por aí vai.
Outra coisa que não entendo nos relacionamentos atuais é: por que as pessoas acham que são donas umas das outras? Não é por que eu quero sair com minhas amigas que estarei lá pra ficar com outro cara, o que também entendo se o meu namorado quiser sair com os amigos e não me levar, até porque ele pode acabar se retraindo mais com a minha presença, que também não entendo porque isso acontece. Por que não podemos ser nós mesmos quando estamos enamorados? Por que ser nós mesmos incomoda ao parceiro ou parceira? Será que somos motivo de vergonha? Acho que se fosse não teria cabimento de continuidade nesse caso.
Outra coisa que me deixa estressada: por que temos que dar satisfações o tempo todo do que se está fazendo ou do que vai fazer? Se for no mercado tem que avisar, se for na praia tem que ir junto, se for pra noitada, não pode ir... como assim? Será que eu que estou errada, ou as pessoas querem controlar, mas não aceitam ser controladas? E por que quando a gente dá liberdade, acham que se a gente ta fazendo isso é porque tem alguma coisa errada, ou se não dá é porque é grudenta, sufocadora? Mas dizem que a mulher perfeita não sufoca. Eu juro que já estou muito confusa com essa história, já não sei mais como devo agir. Devo sufocar? Devo ser liberal? Devo brigar o tempo todo? Devo não deixar sair com os amigos? Eu juro que estou perdida.
E outra coisa: por que quando nossos amigos estão namorando eles somem? Será que somos predadores de amigos?
Eu acho que o que falta nos relacionamentos de hoje é a auto-confiança e falta de confiança no parceiro.

segunda-feira, 31 de março de 2008

amizades...

Hoje em dia, é tão difícil de saber quem é seu amigo de verdade, aquele amigo que você sabe que pode contar a qualquer hora. Sempre ouço dizer: Yula, quando você precisar, sabe que pode contar comigo né?
O mais engraçado é que quando a gente está precisando, lembra e acaba ligando pra pedir a ajuda, mas sempre percebo que as pessoas arranjam algo muito importante pra fazer, ou alguma desculpa aparece, e você nunca pode ligar e contar com essa pessoa, mas que na verdade, ela mantém dizendo que você pode contar, e quando ouve, vem uma frase incrível como: mas você vai conseguir se Deus quiser... me poupe né. Acho que quando uma pessoa pode ajudar a outra, ela ajuda, e se não quer ajudar, que não se ofereça pra depois ter que dizer um “não” tentando não magoar.
E principalmente eu descobri que os melhores amigos, são aqueles que a gente não conhece de verdade, a amizade virtual é uma das amizades mais sinceras que existem. Sabe por quê? É fácil. Pelo fato de a pessoa não te conhecer, pode-se falar sobre qualquer assunto, sem constrangimentos, podemos criticar e ser criticados sem medo de magoar, porque se você quiser, é só parar de falar ou bloquear o contato. Tenho percebido que cada hora é criado mais um site de relacionamento, será que as pessoas estão tão carentes e tão desiludidas com seus amigos que precisam fazer “amizades desconhecidas”, precisam procurar uma pessoa qualquer pra desabafar. Será que isso dá certo mesmo? Parece que sim.
Outra coisa que eu valorizo muito, uns poucos amigos que mesmo com a distância, ou com pouco contato, quando nos reencontramos é como se não existisse diferença de anos sem nos encontrar, é uma amizade pura. Tenho pouquíssimos destes amigos, mas sei que são verdadeiras amizades e que com esses sim, eu posso contar. Mas como nesse blog eu pretendo não ficar citando nomes, não vem ao caso...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

a tal erva


Eu achava que quando eu fizesse esse blog, eu não falaria mal de ninguém, nem criticaria tanto as pessoas. Bem, vou começar...

Quando eu era criança sempre ouvi meu pai dizer que se alguém me oferecesse drogas era pra negar, que era ruim pra saúde, que a pessoa vira uma viciada etc., fora os comerciais de TV que mostravam a perfeita Eliana, aquela dos dedinhos, falando a mesma coisa: diga não às drogas.
Vou confessar que a primeira vez que eu tive contato direto com a maconha, eu tinha 19 anos e quando me ofereceram me assustei e fingi ser uma coisa super natural. Estas mesmas pessoas fizeram a famosa rodinha na praia, começaram a passar e quando chegou a minha vez lembrei da Eliana, então eu disse: não obrigada; e me respeitaram, aceitaram a minha opção de não fumar. Fiquei muito tempo sem ter contato com essa “droga”. Quando entrei pra faculdade, confesso que nem sabia o que estava fazendo naquele lugar, eu sabia que as pessoas fumavam, mas nunca vi o ato. Então achei que “tudo bem”. Anos passaram e já na faculdade de comunicação esse número de conhecidos usuários aumentou estrondosamente, continuei achando, ou fingindo ser natural.

Na verdade eu acho que cada um sabe o que está fazendo e faz o que quer e porque quer.

Uma vez eu estava com amigos em uma viagem e confesso que tive curiosidade de experimentar, eu já estava com 25 anos, achei que não faria mal, e não fez. Nenhum efeito surtiu em mim. Experimentei mais 3 vezes até ter o sintoma de ficar como uma retardada, sem conseguir pronunciar as palavras perfeitamente, e foi só essa a reação que eu tive. Desisto, isso não faz um efeito legal, nada de bom acontece, a não ser que as pessoas gostem de se sentir retardadas.

Nunca me importei dos meus amigos freqüentarem a minha casa e fumarem lá dentro, apesar de eu não fazer parte da rodinha, mas acho que também não se deve ultrapassar o espaço dos outros (se lembra da aula de ética?? Aquela parada de moral, sociedade, limites, etc.) e muito menos desrespeitar a ninguém que esteja presente. Uma vez uma amiga se incomodou e foi pro lado de fora de casa. Sem problemas.

Achei muito feio e achei que foi falta de caráter quando esses mesmos amigos mentiram sobre um fato que acabou, pelo menos pra mim, com a confiança e respeito que eu tinha por todos eles, acrescentaram ao que seria um delicioso brigadeiro, a tal da erva do inferno, e tiveram a cara-de-pau de dizer que não. Como se eu tivesse nascido ontem, e como se eu não tivesse ouvido os comentários sobre desperdício além de o sabor também ser muito desagradável, inclusive alguém pode me responder se não era maconha o que eram aquelas folhas e cabinhos que estavam saindo da minha boca a cada pouco de brigadeiro que eu colocava na boca e fazia careta? Orégano que não era.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Era só o que faltava

Pra começar, vou falar sobre um assunto um tanto polêmico e espero não ser mal julgada pela minha opinião. Até porquê não estou aqui pra fazer propaganda de ninguém.

Estava eu no meu trabalho hoje, quando recebo uma ligação da minha irmã, o que acontece com grande freqüência, já que ela está desempregada e fica em casa assistindo televisão a manhã toda. A grande notícia foi:

-Yúla, você não sabe a nova
- O quê que foi dessa vez, Yri?
- O advogado do Fernandinho Beira-Mar falou na televisão que seu cliente pretende abandonar o tráfico.
- Como é que é??? Agora ele quer ser um mero assalariado??? Ele quer ganhar quanto por mês, um salário mínimo?
- É, deve ser isso mesmo.
- Só falta agora ele se candidatar a Presidente do Brasil, apesar dele já ser, só vai ter o título reconhecido, porque todo mundo sabe que quem manda e desmanda no Brasil é ele. E se ele se candidatar, tem o meu voto! Afinal, ele é inteligente, entende de estratégia, administração e sabe atingir seus objetivos.

É mole?? Não duvido que isso possa um dia vir a acontecer, se Fernando Collor de Mello, Clodovil, a "Mãe loira", foram eleitos, independentemente do cargo, qualquer pessoa inteligente pode assumir um cargo na política do Brasil, já que eles pretendem mesmo que o povo continue ignorante e trocando seu voto por um saco de farinha ou um chinelo velho.