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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

o que é o amor


estou num momento ímpar da minha vida.
faz 3 meses que comecei a namorar um amigo que conheço há 9 anos.
nos amamos e resolvemos nos casar. foi rápido? 9 anos é rápido pra você?
a gente simplesmente se completa, se sente bem e se respeita acima de tudo.
mas é chato ver as pessoas que amamos, que fazem parte da nossa família, torcendo contra, ou invejando só pelo fato delas não conseguirem alcançar este mesmo nível de felicidade.
quando dou a notícia do casamento, alguns falam: nossa!! que legal!! ÊEE desencalhou! sério? que bom!! enquanto outros, só sabem falar: mas não é muito cedo nao? você quer casar porque está desesperada. tem gente até dizendo que estou querendo dar um golpe... que absurdo.
por que é tão difícil aceitar a felicidade dos outros?
engraçado que as duas pessoas que tiveram essa mesma reação são da minha família e uma muito parecida com a outra tanto em "gênio" quanto fisicamente... e me deixa muito triste saber que simplesmente pelo fato destas pessoas não terem conseguido ser felizes na vida, digo em qualquer aspecto, elas invejam e colocam defeito no amor dos outros.
eu amo incondicionalmente o meu namorado e ele me ama também, somos felizes juntos, e desejamos o mesmo a todos.
espero que não se incomodem com isso, porque definitivamente, a gente não vai se separar nunca mais.
o que é o amor?
agora eu posso falar.
é estar ao lado de uma pessoa que me respeita, que me aceita como sou, com meus defeitos e virtudes, me entende, me protege, me cobre de carinho, que não quer nada de mim além do que eu posso oferecer, que não quer que eu mude, a não ser que seja pra crescermos juntos, que quer meu bem, que não me julga mal por atitudes do passado, que aceita meus amigos, que é meu amigo e está comigo pro que der e vier, sei que posso contar.
é estar ao lado de uma pessoa que eu não precise fingir nada. é ser sincero, confidente, é se preocupar porque não quer que aconteça alguma coisa ruim, é acordar e ter a pessoa ao meu lado me dando um beijo e pedindo pra eu não ir, porque simplesmente gostaria de ficar mais um pouco ali, abraçada. é rir, é se emocionar, é ficar em casa de preguiça até tarde vendo televisão, é sair com os amigos, é frequentar a casa da família, é saber que todo mundo se dá bem e que deseja o mesmo pros outros. é admirar. é ter orgulho. é o bem querer. é a razão de voltar pra casa depois de um dia cheio de problemas no trabalho e ver o sorriso em seu rosto. é confiar. é preparar uma surpresa. é preparar um jantar simples mas com um tom de "quero te agradar, porque você é especial" é passar um perfume e dizer: "é pra você". é participar de cada momento de felicidade ou de tristeza (apesar destes não fazerem muita parte da gente), na saúde e na doença. isso é amor, é quando a gente não sofre e quer sempre estar por perto, sem brigas, sem discussões, sem submissões.
então sendo assim eu posso dizer que eu AMO meu noivo. e sei que ele me ama tanto quanto. porque nosso amor é infinito.

segunda-feira, 25 de março de 2013

sexo, cada um tem seu buraco

Tem muitas coisas me chateando, e como eu só gosto de escrever sob estas circunstâncias... aí vai.

o assunto é homossexualidade, ou homossexualismo - uns acham que é doença, outros que é uma opção, grande imbecilidade.

na minha opinião, que não sei se vale muito, mas é a minha e eu posso ter, mesmo que não seja a mesma sua, todos os seres humanos, mamíferos, bichos etc. nascem com um sexo determinado de macho ou fêmea, mas não é porque a sociedade impõe que o macho tem que se atrair pela fêmea e vice-versa que só pode ser assim.
nascemos portadores de opções, opiniões, gostos, temos a cultura induzida, ou seja, o meio onde vivemos pode ou não contribuir para nossos gostos, vontades e prazeres.
pois bem, dito isto, vem a minha resposta:
ninguém escolhe o tamanho da própria mão, nem o formato do nariz, nem se vai nascer loira, ruiva, negra, nem o tipo de cabelos. ninguém quer nascer doente, nem ter nariz grande (nada contra os big nose), eu por exemplo, gostaria de ter ficado com 1,70m, mas acabei com 1,50m. são coisas que não temos como mudar, e a sexualidade é assim também, as vezes pode ser sim influência sócio-cultural. mas se pararmos pra perceber, não sabemos se gostamos de legumes se não experimentá-los, não podemos afirmar que não gostamos de coisas que nunca fizemos.
o ser humano, como qualquer animal, nasce pré-disposto a gostar de coisas que provam, eu por exemplo, não gosto de pimentão, nem de maxixe, mas já experimentei pra te afirmar isso.
onde eu quero chegar?
bem, todos nascemos dispostos a sentir atração tanto pelo sexo oposto quanto por pessoas do mesmo sexo, e podemos gostar só de um, ou dos dois.
conheço muitas pessoas que gostam de meninos e meninas (como o Renato Russo), e aquelas que nunca passaram pela cabeça experimentar a segunda opção, mas é válido. e aquelas que provaram e escolheram o que mais lhe dá prazer, e qual o problema se for do mesmo sexo? só porque não pode procriar? e daí? o mundo ta cheio demais, tem gente demais sofrendo, tem gente que é feliz sem ter filhos, e as crianças que são adotadas? quem disse que um casal de pessoas do mesmo sexo não pode dar amor, carinho, educação, afeto, e tudo o que uma criança precisa? além disso o que mais uma criança precisa que um casal gay não pode oferecer? a imagem de homem e mulher? como não? existem muitos homens e mulheres para poder nos inspirar, tanto pro bom quanto pro mau. um professor da escola pode servir como referência.


o que eu acho de ver um casal gay se beijando em público?
acho tão feio quanto acho feio os casais héteros fazendo o mesmo. acho que troca de carícias, como beijo, é muito íntimo e não se deveria fazer em público. mas já que um casal hétero pode, por que o homo não poderia? se não quer ver, feche os seus olhos ou então vai arrumar o que fazer.
a promiscuidade não se refere apenas aos casais gays.

ninguém quer ter um filho gay, como também não quer ter filho anão, nem deficiente, nem que tenha qualquer coisa que possa se transformar num preconceito.

esta semana eu vi nas redes sociais um monte de gente postando fotos de crianças com síndrome de down, e dizendo palavras de afeto e chamando-os de lindos. são um monte de hipócritas. é lindo na casa dos outros, ninguém quer ter um filho assim, nem surdo, nem mudo.
não quero ser mal interpretada, não estou misturando o deficiente com o síndrome de down, nem com os gays, só estou dizendo que são pessoas que por serem "diferentes" sofrem de preconceito pela sociedade que é a mais hipócrita do mundo. onde não são capazes de identificar que todos são apenas pessoas, com seus gostos, vontades, virtudes e defeitos. e que a "opção" sexual de cada um só diz respeito a ele mesmo, porque a vida é dele, o buraco é dele, e cada um que faça do seu buraco que quem bem entender.

amemos mais uns aos outros independente de suas diferenças.

pronto, disse.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


"Se é de batalhas que se vive a vida - tente outra vez"





Quando estamos na escola, aprendemos que o homem nasce, cresce, se desenvolve e morre.


Mas essa parte do "se desenvolve" é muito mais complexa do que estas etapas da vida simplesmente resumidas em 4 palavras.


Quando um casal decide por ter filhos, imagina logo que o filho será lindo (fisicamente), cheio de saúde, inteligente, e deseja que seja alguém na vida. 


Mas ser alguém todo mundo é.
Seja um médico, engenheiro, professor, coveiro, faxineiro, guardador de carros, motorista de ônibus, traficante, bandido, policia, advogado, prostituta. Todos são alguém, e alguém que gostamos ou não. Alguém que pelo menos uma pessoa no mundo gosta. Que sentiria sua falta. 


O problema é quando a pessoa tem tudo pra ser uma boa pessoa, ter amigos, bons empregos, ser feliz, mas mesmo assim faz de tudo para atrapalhar a felicidade alheia.
Durante a fase de desenvolvimento, se tornam pessoas invejosas, mesquinhas, tristes, com problemas psiquiátricos e psicológicos, como transtorno de personalidade, mania de perseguição, depressão. Mas as vezes é falta de bom caráter mesmo, que aí já não é bem uma doença neurológica, ou psíquica.


O que leva uma pessoa a se transformar, ou a perder a sua identidade no sentido de não ter ou de não seguir suas próprias opiniões?
Até onde o ser humano agrada ao outro (mesmo quando se diz enamorado) só para ter um minuto sequer de atenção?
Por que se necessita tanto aparentar ser melhor que outros?
Por que se aproveitar dos outros?
Por que ter que invadir e bloquear a vida de pessoas que um dia foram as únicas com quem se podia contar?


Se um dia tiveres que escolher entre a amizade e o amor, fique com a amizade, porque o amor um dia acaba e só resta a amizade.
Se um dia tiveres que escolher entre a amizade e a família, escolha sempre ficar com os dois, porque uma pessoa não fica tranquila quando não tem pra quem voltar.


É triste ver quem amamos, fazendo coisas erradas ou desconexas, e não poder fazer nada. Todo mundo diz que quer que seus amigos e familiares sejam feliz, mas cada um faz sua escolha no final. E mesmo que sejam escolhas errôneas, é a forma de se aprender. 
Sempre ouvi dizer que aprendemos com os erros, que caímos pra aprender a levantar. 




Sempre tendemos a proteger, a cuidar, a bem criar, a amar, a respeitar, aprender, desaprender e aprender de novo.


Quando é chegada a hora do tombo pessoal, individual, quem está do outro lado, tenta mostrar que a pessoa querida vai cair, e que o machucado pode ser grave. Mas quando a mesma insiste em errar só pra ter uma forma de imposição, ou só pra ser do contra, ou só pra provocar aos demais, aí não tem mai jeito. É deixar cair pra aprender mesmo.