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sexta-feira, 22 de abril de 2011

adorei este texto e faço dele as minhas palavras...

"Dar é dar.
Fazer amor é lindo,
é sublime,
é encantador,
é esplêndido,
mas dar é bom pra cacete.

Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca,
te chama de nomes que eu não escreveria,
não te vira com delicadeza,
não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar,
sem querer apresentar pra mãe,
sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.

Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral,
te amolece o gingado, te molha o instinto.

Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é estressante, e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar,
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha amor?".
Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda,
muito mais do que
qualquer coisa,
uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa,
cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar
o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.

Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Mas... experimente ser amada."

um novo inicio

no texto anterior eu estava na conclusão de um ciclo, pois bem, agora dou inicio a um novo e este já chegou cheio de surpresas.
cheguei mais confiante do que nunca, mais autentica, mas segura de mim, mais corajosa. mudei de casa, de emprego, de ares. os amigos ficaram mais distantes, só me resta o contato virtual. abandonei a família e tudo que era material que restava nos meus pertences, só peguei poucas roupas, o suficiente para não ficar desnuda, alguns produtos de higiene pessoal. DESCOBRI QUE TENHO MAIS MEDO DO QUE EU ACHAVA QUE TINHA DE ALTURA, AGORA TAMBEM TENHO MEDO DO MAR.
meu lado sentimentaal, percebeu que sinto muita falta de aconchego, carinhos e atenção.
me deparei encantada por um e ao mesmo tempo continuo amando o que já era certeza.
nao me surpreendi com a delicia que é estar só.
cada vez mais quero ter filhos.
fiz a tatuagem que eu sempre sonhei em fazer, tomei coragem. minhas borboletas.
agora estou em busca da liberdade e da felicidade. façam o mesmo! eu recomendo.