
Esse é um tema um tanto quanto complexo, pois existem várias formas de invasão de “espaço”. Este nem sempre um espaço físico visível ou demarcado propriamente dito, podendo ser apenas o espaço do limite da paciência e do respeito. Quero deixar bem claro que o que eu vou contar agora não significa nenhum tipo de preconceito contra os mais idosos, mas que acontece.
Estava eu indo trabalhar de manhã, deixo bem claro que sempre pegava o mesmo ônibus e os passageiros na maioria das vezes eram os mesmos também, e que aproveitávamos a longa viagem para dormir até chegar o destino desejado. Pois bem, neste dia um senhor aparentando seus mais de 67 anos entrou com seu direito de gratuidade pela porta dianteira do ônibus, não sentou em nenhum dos acentos reservados para os idosos, gestantes e deficientes que estavam todos vazios, pelo contrário, sentou num banco onde ficou praticamente escondido, e assim que o veículo começou a andar, sacou de sua bolsa uma flautinha e começou a tocar musiquinhas infantis, sendo que o transporte contava com o som ambiente e uma placa de “proibido aparelhos de som” em seu interior. Após uns quinze minutos, ninguém mais suportava e o repertório já se repetia, levantei do meu acento e tive que delicadamente pedir que o senhorzinho parasse de tocar aquela flauta, uma vez que “estava atrapalhando o silêncio da viagem”, ele se assustou mas guardou o instrumento em sua bolsa. Um monte de gente ficou aliviada, quando de repente uma senhora vem até mim e começa a gritar dizendo que eu não tinha o direito de pedir que ele parasse com aquela música. Como assim? Tá tudo invertido então. Claro que eu tinha o direito, ele estava invadindo o meu espaço, estava uma placa de proibido aparelhos de som bem visível e eu que estava errada? Ela que se quisesse ouvir mais, pedisse o telefone de contato e o contratasse para um show particular. Falta de educação foi ele achar que todo mundo ali era obrigado a ficar aturando aquelas músicas dentro de um ônibus. Eu juro que não me incomodaria se este senhor estivesse numa praça pública fazendo a demonstração de sua cultura musical, porque eu pararia para escutar se desse vontade. Imagina se cada usuário ligasse um rádio ou uma música diferente em alto volume em locais públicos e fechados como o ônibus, iríamos enlouquecer.
Outra forma de invasão de espaço é a pura e simples falta de educação que está muito próxima a falta de respeito. Qual a dificuldade de entender que não se deve jogar lixo no chão? Ou que não se deve gritar apenas porque tem vontade? Eu fico estressada quando vejo alguém jogando lixo na rua, ou pela janela. Gente, custa guardar o papelzinho da bala na bolsa até chegar em casa, ou olhar pra frente e enxergar uma lixeira que está do seu lado? Não, é mais fácil jogar o papel no chão e depois ver em todos os jornais as catástrofes que acontecem com enchentes por causa da chuva. E pra piorar ainda tem um monte de gente ignorante que joga o lixo e fala: “estou jogando no chão pra dar emprego aos garis, se não tivesse lixo aqui, eles estariam desempregados”, coitados. Ah! Me poupe dessa burrice. Acho que é vergonha de assumir a sua porcaria.
Outro problema de jogar lixo pela janela do ônibus, ou do carro, é que pode causar um acidente infinitamente problemático, uma vez eu estava panfletando quando um motoqueiro desceu da moto e começou a gritar com o motorista da van que estava atrás, adivinha o que aconteceu? Um passageiro arremessou uma lata pela janela que por pouco não bateu no motoqueiro. As pessoas têm que aprender mais, e isso deve ser através da família e dos ensinamentos nas escolas também.
Deveria existir uma punição pra esse tipo de gente, que além de constranger, afetasse o bolso, porque o brasileiro tem esse problema: só faz a coisa certa quando tem que pagar se não for feita nos conformes.
Estava eu indo trabalhar de manhã, deixo bem claro que sempre pegava o mesmo ônibus e os passageiros na maioria das vezes eram os mesmos também, e que aproveitávamos a longa viagem para dormir até chegar o destino desejado. Pois bem, neste dia um senhor aparentando seus mais de 67 anos entrou com seu direito de gratuidade pela porta dianteira do ônibus, não sentou em nenhum dos acentos reservados para os idosos, gestantes e deficientes que estavam todos vazios, pelo contrário, sentou num banco onde ficou praticamente escondido, e assim que o veículo começou a andar, sacou de sua bolsa uma flautinha e começou a tocar musiquinhas infantis, sendo que o transporte contava com o som ambiente e uma placa de “proibido aparelhos de som” em seu interior. Após uns quinze minutos, ninguém mais suportava e o repertório já se repetia, levantei do meu acento e tive que delicadamente pedir que o senhorzinho parasse de tocar aquela flauta, uma vez que “estava atrapalhando o silêncio da viagem”, ele se assustou mas guardou o instrumento em sua bolsa. Um monte de gente ficou aliviada, quando de repente uma senhora vem até mim e começa a gritar dizendo que eu não tinha o direito de pedir que ele parasse com aquela música. Como assim? Tá tudo invertido então. Claro que eu tinha o direito, ele estava invadindo o meu espaço, estava uma placa de proibido aparelhos de som bem visível e eu que estava errada? Ela que se quisesse ouvir mais, pedisse o telefone de contato e o contratasse para um show particular. Falta de educação foi ele achar que todo mundo ali era obrigado a ficar aturando aquelas músicas dentro de um ônibus. Eu juro que não me incomodaria se este senhor estivesse numa praça pública fazendo a demonstração de sua cultura musical, porque eu pararia para escutar se desse vontade. Imagina se cada usuário ligasse um rádio ou uma música diferente em alto volume em locais públicos e fechados como o ônibus, iríamos enlouquecer.
Outra forma de invasão de espaço é a pura e simples falta de educação que está muito próxima a falta de respeito. Qual a dificuldade de entender que não se deve jogar lixo no chão? Ou que não se deve gritar apenas porque tem vontade? Eu fico estressada quando vejo alguém jogando lixo na rua, ou pela janela. Gente, custa guardar o papelzinho da bala na bolsa até chegar em casa, ou olhar pra frente e enxergar uma lixeira que está do seu lado? Não, é mais fácil jogar o papel no chão e depois ver em todos os jornais as catástrofes que acontecem com enchentes por causa da chuva. E pra piorar ainda tem um monte de gente ignorante que joga o lixo e fala: “estou jogando no chão pra dar emprego aos garis, se não tivesse lixo aqui, eles estariam desempregados”, coitados. Ah! Me poupe dessa burrice. Acho que é vergonha de assumir a sua porcaria.
Outro problema de jogar lixo pela janela do ônibus, ou do carro, é que pode causar um acidente infinitamente problemático, uma vez eu estava panfletando quando um motoqueiro desceu da moto e começou a gritar com o motorista da van que estava atrás, adivinha o que aconteceu? Um passageiro arremessou uma lata pela janela que por pouco não bateu no motoqueiro. As pessoas têm que aprender mais, e isso deve ser através da família e dos ensinamentos nas escolas também.
Deveria existir uma punição pra esse tipo de gente, que além de constranger, afetasse o bolso, porque o brasileiro tem esse problema: só faz a coisa certa quando tem que pagar se não for feita nos conformes.
 
