
Sempre dizem que um dia a gente encontra a nossa cara-metade, ou a metade da laranja ou o chinelo velho pro pé descalço, e já até ouvi dizer que existe um prazo determinado pelo destino (não que eu acredite, mas também não desacredito) para que isso ocorra, ou seja, até o término da faculdade ou até os vinte e cinco anos.
Fiquei desesperada quando tive essa notícia, o que me fez ter certeza que o meu amor estava atrasado, ou que eu teria deixado passar despercebido. Teria sido alguém da escola? Ou um ex-namorado que dispensei? Ou alguém muito feio que nem olhei? Ou, será mesmo que eu teria conhecido esta pessoa tão especial? Êta desespero beirando os 30...
É verdade. As mulheres entram em parafusos quando se percebem com vinte e tantos anos e nada de namorado, marido, filhos, “peguetes” e nem nada daquelas paparicações que recebíamos quando éramos mais novas, ou seja, até uns poucos anos atrás.
De repente você se vê sozinha, com o telefone que nem toca, a não ser aquela mulher chata do telemarketing pra te lembrar que você estourou o seu cartão de crédito e nem lembrou de pagar. “Ainda não consta no nosso sistema o pagamento da fatura vencida há 25 dias”. Então começamos a correr atrás de algum amor inventado, tentando e rezando que dê certo, de aquela tampa servir pra sua panela. Quando você menos espera, percebe que não deu certo, insiste mais um pouco, lembrando que o tempo está passando cada vez mais rápido, e cai a ficha. Tenta outro, e outro, e outro, e nada. Então desiste dessa história de amor eterno, de viver um amor até que fique velhinha cheia de netos correndo pela casa, imaginando como seriam as próximas festas de natal e dia das mães, e aí você vai comemorar o reveillon apenas com sua única irmã e do nada aparece aquele carinha com uma cantada barata do tipo “você tem colírio?”, te conquista e pronto, se conhecem e o bom humor volta a aparecer explicitamente na própria fisionomia; e passa a achar um saco acordar sem aquele abraço quentinho de manhã.
E então voltam os sonhos da casa cheia de crianças e festas infantis e presentes, e natal. E agora o telefone toca, nem sempre é aquela mulher do telemarketing.
Fiquei desesperada quando tive essa notícia, o que me fez ter certeza que o meu amor estava atrasado, ou que eu teria deixado passar despercebido. Teria sido alguém da escola? Ou um ex-namorado que dispensei? Ou alguém muito feio que nem olhei? Ou, será mesmo que eu teria conhecido esta pessoa tão especial? Êta desespero beirando os 30...
É verdade. As mulheres entram em parafusos quando se percebem com vinte e tantos anos e nada de namorado, marido, filhos, “peguetes” e nem nada daquelas paparicações que recebíamos quando éramos mais novas, ou seja, até uns poucos anos atrás.
De repente você se vê sozinha, com o telefone que nem toca, a não ser aquela mulher chata do telemarketing pra te lembrar que você estourou o seu cartão de crédito e nem lembrou de pagar. “Ainda não consta no nosso sistema o pagamento da fatura vencida há 25 dias”. Então começamos a correr atrás de algum amor inventado, tentando e rezando que dê certo, de aquela tampa servir pra sua panela. Quando você menos espera, percebe que não deu certo, insiste mais um pouco, lembrando que o tempo está passando cada vez mais rápido, e cai a ficha. Tenta outro, e outro, e outro, e nada. Então desiste dessa história de amor eterno, de viver um amor até que fique velhinha cheia de netos correndo pela casa, imaginando como seriam as próximas festas de natal e dia das mães, e aí você vai comemorar o reveillon apenas com sua única irmã e do nada aparece aquele carinha com uma cantada barata do tipo “você tem colírio?”, te conquista e pronto, se conhecem e o bom humor volta a aparecer explicitamente na própria fisionomia; e passa a achar um saco acordar sem aquele abraço quentinho de manhã.
E então voltam os sonhos da casa cheia de crianças e festas infantis e presentes, e natal. E agora o telefone toca, nem sempre é aquela mulher do telemarketing.
 
 
