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quarta-feira, 11 de março de 2009

as surpresas que a vida faz


Sempre dizem que um dia a gente encontra a nossa cara-metade, ou a metade da laranja ou o chinelo velho pro pé descalço, e já até ouvi dizer que existe um prazo determinado pelo destino (não que eu acredite, mas também não desacredito) para que isso ocorra, ou seja, até o término da faculdade ou até os vinte e cinco anos.
Fiquei desesperada quando tive essa notícia, o que me fez ter certeza que o meu amor estava atrasado, ou que eu teria deixado passar despercebido. Teria sido alguém da escola? Ou um ex-namorado que dispensei? Ou alguém muito feio que nem olhei? Ou, será mesmo que eu teria conhecido esta pessoa tão especial? Êta desespero beirando os 30...
É verdade. As mulheres entram em parafusos quando se percebem com vinte e tantos anos e nada de namorado, marido, filhos, “peguetes” e nem nada daquelas paparicações que recebíamos quando éramos mais novas, ou seja, até uns poucos anos atrás.
De repente você se vê sozinha, com o telefone que nem toca, a não ser aquela mulher chata do telemarketing pra te lembrar que você estourou o seu cartão de crédito e nem lembrou de pagar. “Ainda não consta no nosso sistema o pagamento da fatura vencida há 25 dias”. Então começamos a correr atrás de algum amor inventado, tentando e rezando que dê certo, de aquela tampa servir pra sua panela. Quando você menos espera, percebe que não deu certo, insiste mais um pouco, lembrando que o tempo está passando cada vez mais rápido, e cai a ficha. Tenta outro, e outro, e outro, e nada. Então desiste dessa história de amor eterno, de viver um amor até que fique velhinha cheia de netos correndo pela casa, imaginando como seriam as próximas festas de natal e dia das mães, e aí você vai comemorar o reveillon apenas com sua única irmã e do nada aparece aquele carinha com uma cantada barata do tipo “você tem colírio?”, te conquista e pronto, se conhecem e o bom humor volta a aparecer explicitamente na própria fisionomia; e passa a achar um saco acordar sem aquele abraço quentinho de manhã.
E então voltam os sonhos da casa cheia de crianças e festas infantis e presentes, e natal. E agora o telefone toca, nem sempre é aquela mulher do telemarketing.

quem planta, colhe.


Na escola aprendemos que toda ação gera uma reação, ouvi muito isso do professor Marcos, que dava aulas de física. Mas isso não é apenas na física ou na química que acontece. Foi um aprendizado pra ser utilizado a vida toda.
Não é normal acontecer de uma pessoa tratar as outras com desprezo ou com ignorância e receber flores em troca, então trate a todos como gostaria de ser tratado.
Ainda existem e sempre vão existir pessoas que acreditam que respeito e medo são a mesma coisa ou que caminham de mãos dadas, grande engano. Uma pessoa que vive sob ameaças não respeita, e quem está ameaçando também não, apenas tem medo, uma vez que não tem como reverter as ameaças a seu favor.
Enquanto escrevia este parágrafo anterior percebi que o medo é o que faz com que pessoas sejam conflituosas em seus ambientes de convívio, seja ele familiar, de trabalho, ou social. Uma pessoa que age assim, nada mais recebe em troca além de distanciamento, e depois de um tempo, de desprezo dos que convivem ao seu redor.
Um dia destes eu li numa camiseta que estava a venda num camelô qualquer: “gentileza gera gentileza”, quem deras que além da camiseta fosse possível vender essa ou qualquer outra forma educada de tratamento pessoal.
Uma coisa que tenho ouvido quase que diariamente nos telejornais, - podem perceber que sempre cito esta forma de comunicação, é mais pela falta de tempo e de paciência mesmo – é que “meu irmão foi tratado como bicho ou como um cachorro”, desde quando os bichos são mal tratados ou morrem nas filas dos hospitais por falta de atendimento? Hoje é mais fácil ver esses animaizinhos sendo muito melhores tratados do que nós, meros seres humanos.
Portanto façamos o seguinte: sejamos cordiais e educados, simpáticos, atenciosos, tolerantes, pacientes e agradáveis com todos, sejam bichos ou pessoas.